Existe grande dependência entre as florestas e os seres vivos. Para além de servir de habitat, também serve de alimento para muitos animais. Logo, uma das consequências das desflorestação é a extinção de muitos animais. As nossas gerações descendentes não irão ter a oportunidade de ver espécies que se vieram e extingar ao longo destes anos.
Logo podemos concluir que: " Para ser sustentável, o uso de recursos renováveis deve seguir uma taxa inferior ou igual á taxa de reposição."
podemos tomar várias medidas para equilibrar a taxa de reprodução com a de capturação:
-para resolvermos o problema da devastação de florestas, devemos poupar no papel, visto que apenas uma árvore pode servir de lar para muitos animais ;
-devemos poupar na água, pois já todos sabemos que a água é um recurso natural indespensável tanto para os animais, como para os seres vivos.
-proibição á caça ilegal;
vamos ajudar a manter a biodiversidade de espécies, e evitar a devastação das florestas.
"Analisaremos o terceiro axioma proposto por Richard Heinberg: para ser sustentável, o uso dos recursos renováveis deverá ser inferior ou igual á taxa de reposição. Discussão: os recursos renováveis são esgotáveis. As florestas podem ser sobre-exploradas, o que resulta em paisagens estéreis e escassez de madeira (como aconteceu em muitas zonas da Europa nos últimos séculos), e os peixes podem ser sobre-capturados, o que resulta na extinção, de muitas espécies (como está a acontecer nos dias de hoje a nível mundial). "
Do nosso ponto de vista, achamos que o nosso planeta se vai comportar de forma sustentável em relação ao crescimento da população actual, porque a taxa de natalidade tem vindo a diminuir, principalmente nos paises desenvolvidos,devido ao casamento tardio, ao melhor planeamento familiar, ao uso de contraceptivos, e ao aborto.
já nos paises em desenvolvimento a natalidade tem vindo a aumentar, mas o ritmo de crescimento da população está equilibrado devido á elevada taxa de mortalidade.
Contudo, existem excepções, em certos países a taxa de natalidade é bastante elevada, e a taxa de mortalidade muito baixa.Estes países devem optar por ter politicas anti-natalistas, recorrendo ao aborto, planeamento familiar, e aumento de impostos para as familias mais numerosas. Se deixar de haver este equilibrio entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade, e se a população continuar a aumentar de uma forma exorbitante, ficaremos sem recursos naturais necessários para a nossa sobrevivência, e o espaço das nossas habitações terá que ser reduzido até a um metro quadrado. (espaço equivalente a o de uma dispensa).
O mundo viu a população humana crescer durante muitas décadas, pelo que este crescimento foi obviamente sustentado até ao presente. Como podemos ter a certeza de que este crescimento não poderá ser sustentado num futuro indefinido? Podemos usar uma simples aritmética para demonstrar que, mesmo se considerarmos pequenas taxas de crescimento, se esse crescimento for continuado, então a dimensão populacional e as taxas de consumo aumentam de uma forma absurda e claramente insuportável. Por exemplo: uma simples taxa de crescimento de 1% da população humana actual (inferior à actual taxa de crescimento) resultaria numa duplicação da população em cada 70 anos. Assim, em 2075 a Terra albergaria 13 mil milhões de humanos; em 2145, 26 mil milhões; e assim por diante. Antes do ano 3050, haveria um ser humano por metro quadrado da superfície da Terra (incluindo as montanhas e os desertos).
A morte de uma criança nunca deveria ser admissível em nenhuma cultura, nem em nenhuma ocasião, mas uma vez que certos povos não têm possibilidades de sustentar essas crianças, têm de recorrer a medidas mais drásticas. Mas existem outras medidas que podem combater a natalidade, sem que seja necessário recorrer ao infanticídio, como por exemplo o uso de contra ceptivos. Como Tikopia não tinha possibilidades se sustentar tanta polução, decidiram travar os nascimentos, recorrendo ao infantícidio, ao aborto, e incentivarem ao casamento tardio e permanência de celibato e a prevenção de gravidez. Na nossa opinião o infanticídio, apesar de ter conseguido até agora travar o crescimento da população, não justifica a morte de uma criança, até porque hoje em dia, com o avanço das ciências têm vindo a surgir novas medidas com a mesma finalidade.
"Tikopia é uma mini-ilha tropical isolada do Sudoeste do Oceano Pacífico, com uma superfície de 16 Km2 e uma população de 1.200 pessoas. É habitada há cerca de três mil anos, tendo vivido os seus habitantes séculos num total isolamento.
A ilha foi “descoberta” pelos europeus em 1606, e até ao princípio do século XIX esteve resguardada de influências europeias pelo seu isolamento. Os primeiros missionários católicos aportaram à ilha em 1857. Grande parte dos conhecimentos sobre a ilha se deve ao antropólogo Raymond Firth que aí viveu de 1928 a 1929.
A população da ilha manteve-se mais ou menos constante ao longo de séculos por se ter apercebido de que não tinha meios para suportar mais população, inclusive por se situar numa região devastada periodicamente por furacões que obrigam a gestão rigorosa dos recursos da ilha nessas épocas. Os habitantes utilizaram todo o tipo de limitação de nascimentos, desde o coitus interruptus ao abortamento, infanticídio, casamento tardio ou permanência no celibato embora tendo relações sexuais com prevenção de gravidez. Esses métodos de controlo demográfico regrediram sob a influência europeia no século XX, substituídos, actualmente, pelos métodos modernos de planeamento familiar. " in http://asemana.sapo.cv/spip.php?article33635
noutro blogue encontrá-mos: "O infanticídio entre povos tribais é uma maneira de controlar o excesso populacional. São sociedades com profunda dependência da natureza (muitas com períodos de nomadismo) e precisam controlar o tamanho do grupo tribal, Em época de fartura o infanticídio é quase nulo. Ele está directamente ligado ao problema das necessidades da sobrevivência." in http://sociologiaemrede.ning.com/forum/topics/infanticidio-de-criancas